
Mais de 70 anos depois, os dois únicos filhos do itaperunense ainda conseguem manter viva a profissão do pai em pleno Centro de Niterói, região metropolitana do Rio. Segundo Roberto Jorge, 62 anos, e Maurício Rennor, de 61, hoje praticamente não há concorrência.
– Estamos neste mesmo ponto há mais de 30 anos. Já chegamos a ter mais de cinquenta concorrentes, mas hoje não passam de três – revela o primogênito.

– Assim como nosso pai, só sabíamos fazer aquilo. Então decidimos continuar com o negócio e, graças a Deus, criamos nossos filhos com este trabalho – orgulha-se Maurício.
O negócio citado pelo caçula mantém uma média mensal de 45 clientes (quase todos são pequenas empresas). Apesar disso, há cerca de 10 anos foi preciso incorporar a manutenção de impressoras à rotina do estabelecimento.
– Eu assumi a parte das impressoras. Agora, sou só mais um, já que existem centenas de técnicos como eu na cidade – explica Maurício, que compara – As impressoras são as amantes, rápidas e perigosas; já as máquinas de escrever são esposas, fiéis e sempre dedicadas.
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