sábado, 10 de dezembro de 2011

Coisa de gente

Andar e ser notado
Dormir e ser vigiado
Falar e ser reparado
Correr e ser perseguido

É neurose de criatura
É coisa de gente
É síndrome do pânico
É o medo que se esconde dentro do eu

São os monstros dos mares
São os espíritos das matas
São os folclores da sociedade
São as lendas dos deuses

É um mundo de opressão
Onde se procura liberdade
Mas há a lei que proíbe
Escondendo sempre a verdade

São neuroses que rondam os mortais
E que vão além da visão
São doutrinas e dogmas
Que fazem da vida uma grande prisão



Escrito originalmente em 17 de maio de 2005

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